palavrinhaserelepe

domingo, 21 de agosto de 2011

.vinicius.


Não lembro ao certo quando o conheci, talvez tenha sido no colégio, estudando um dos seus sonetos ou aquelas músicas-poema que caíram no gosto do povo e da Educação brasileira.

Lembro bem que ganhei de aniversário o seu Livro dos Sonetos. Passei uns dois meses lendo e relendo, sem tirá-lo da bolsa. Pouco depois, veio o filme e só aí, só aí, veio a música.

Durante meses, eu frequentei semanalmente um samba que só tocava ele.

Não sei se por essa overdose ou se por obra dos deuses, encontrei um ídolo para a vida inteira.

Ler, ouvir e ver Vinicius é, para mim, como encontrar um velho amigo, daqueles que já não te surpreendem pela ousadia e daqueles com os quais você se identifica completamente.

Vinicius era exatametne (veja bem, exatamente) como eu imaginava que ele fosse. Leio biografias e entrevistas como se lesse um déjà vu.

Vinicius deixou em mim a paixão por paixão, a impaciência diante do amor sem paixão e, sobretudo, a beleza. Ah, quanta beleza!

Por tudo, velho camarada, saravá!




.18/01/2009.