Quando ele puder, chegará com aplausos. O bater de suas palmas ecoará pela minha casa. E eu abrirei o portão dizendo: _Vem.
palavrinhaserelepe
sábado, 25 de agosto de 2007
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
.no meu cariri.
Por entre pedra e terra, estão, sobretudo, as pessoas.
Os velhos descansam à mesa do churrasco de bode até serem interrompidos em suas conversas pelas crianças que chamam para o casamento de mentira. Se o homem não quer ir, casa mulher com mulher mesmo.
Para preparar o almoço, a cozinha fica cheia, de tempero e de uma cumplicidade comum entre as mulheres fortes desse lugar.
Muitas coisas acontecem, coisas que as crianças nem imaginam, porque no mundo delas, a passarela é no meio do terreiro.
Domingo é dia de fartura. De marejar os olhos.
Quando ela disse que ia desfilar e veio de lá dançando, sorrindo, em meio àquela salva de palmas, o sol estava lindo, e ela traduzia um sentimento que todos queriam poder sentir. E sentiram.
Mulheres. Resolveram subir o lajedo. "Pra nada", foi o que elas disseram aos homens quando eles perguntaram. Nenhuma delas precisava de explicação. Todas entenderam que estava na hora de subir.
Sem as mulheres, os homens foram cuidar da criação. Bode.
Algo de muito forte prende essa gente aqui. É bonito.